São Luís, seus desafios urbanos e ambientais, em pauta de Seminário Internacional neste mês de Junho
- iab-ma
- 27 de mai.
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Em São Luís, neste mês de junho, dias 05 e 06, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), em parceria com a União Internacional de Arquitetos (UIA), a Federação Panamericana de Associações de Arquitetos (FPAA) e o Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (Cialp), realizam o Seminário Internacional IAB Construindo uma Agenda Urbana Mundial para a COP30.

A iniciativa reúne arquitetos e urbanistas, gestores públicos e representantes do setor privado do Brasil e do mundo para discutir e formular propostas que contribuam para a conferência, que será realizada em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro de 2025.
A programação acontecerá em forma de circuito cultural, com atividades realizadas no Teatro João do Vale e em diferentes casarões na Rua da Estrela, no Centro Histórico de São Luís. Os debates abordarão temas como adaptação das cidades às mudanças climáticas, preservação de florestas, populações tradicionais, urbanização sustentável, arquitetura resiliente ao clima e financiamento de infraestruturas urbanas.

Entre as atividades, vai ocorrer a Oficina Políticas Habitacionais em Centros Antigos e a Redução de Impactos Ambientais, tendo como organizadora, a arquiteta Helena Galiza (foto), doutora em Urbanismo pela UFRJ e palestrante, Nabil Bonduki, arquiteto e urbanista, vereador de SP.
Estimular habitação no centro, com políticas públicas de financiamento, é a forma mais eficaz e correta de ressignificar e valorizar o centro de São Luís. E nesse intuito de fortalecimento e defesa do nosso patrimônio histórico e arquitetônico, a ocasião será um espaço para se discutir e aprofundar o conhecimento sobre a arquitetura, urbanismo e história da região, buscando a valorização profissional e o desenvolvimento sustentável das cidades maranhenses.
Sabiam que o Censo IBGE mostrou que, nos últimos vinte anos, quase triplicou o número de imóveis ociosos no país: 4,5 milhões (ano 2000); 6,1 milhões (2010); e 11,4 milhões (2022)?
Agora imaginem se houvesse recuperação desses imóveis? Pois, há mais de quarenta anos, instituições federais tentam criar um programa federal de habitação nos centros: o BNH (anos 1980); a Caixa Econômica Federal, o Ministério das Cidades e o IPHAN (anos 2000). Mas para que isso se torne uma realidade como revitalização urbana é imprescindível a participação da sociedade civil na gestão desse patrimônio.
Toda a programação e inscrições para o Seminário Internacional IAB Construindo uma Agenda Urbana Mundial para a COP30 estão disponíveis no site: https://iab.org.br/siau/
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